que formam quem você ama
formam a arma que o mata.
As mesmas letras
que representam o que digo
escrevem aquilo que tanto magoa.
A mesma claridade
ilumina quem passa naquela rua
em todos os sentidos.
Todos vivem, suam, defecam, lacrimejam,
espiram e expiram.
O branco que vestiu naquele dia não adianta,
mas não andaremos nus de agora em diante, já que o sol é forte.
Devemos nos acostumar.
Elenise Penha.