19 maio, 2009

Deixo tudo assim, não me importo em ver a idade em mim. Ouço o que convém. Eu gosto é do gasto. Sei do incômodo e ela tem razão quando vem dizer, que eu preciso sim de todo o cuidado.

E se eu fosse o primeiro a voltar pra mudar o que eu fiz, quem então agora eu seria? Tanto faz. E o que não foi não é. Eu sei que ainda vou voltar, mas eu quem será?

Deixo tudo assim, não me acanho em ver vaidade em mim. Eu digo o que condiz. Eu gosto é do estrago. Sei do escândalo e eles têm razão quando vem dizer que eu não sei medir nem tempo e nem medo.

E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado? Olha, se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão. Se o que eu sou é também o que eu escolhi ser, aceito a condição. Vou levando assim, que o acaso é amigo do meu coração, quando falo comigo, quando eu sei ouvir...

Aaahh...

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