A felicidade ficava na última prateleira,
a mais alta e difícil da estante.
E todas as manhãs
(e noites, e sempre)
ele sedia as próprias costas
pra ela subir
e triscar um tantinho do dedo.
só pra vê-la sorrir
seus olhos brilhavam um brilho estranho que não se encontra em nenhum outro lugar
Elenise Penha
Do outro lado... rosas e vermelho
20 janeiro, 2009
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