e a bagunça que carrego
penso no futuro,
como se fosse hoje
bagunça
toda essa bagunça em que vivo
espalhada aos quatro cantos
me dão nos nervos
(coisa que deixei de ter a partir do momento em que soube de que eram feitos)
o tempo me tortura
e se esvai
escorre por entre os meus dedos
sem eu ao menos tocar
as paredes sempre mudam
o espelho não mais vejo
tudo aperta cada vez mais
então vem...
a raiva
... e a fraqueza
e os dias continuam gritando...
Elenise Penha
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