13 julho, 2009

Queixa-se o poeta em que o mundo vai errado, e querendo emendá-lo o tem por empresa dificultosa
Gregório de Matos e Guerra


Carregado de mim ando no mundo,
E o grande peso embarga-me as passadas,
Que como ando por vias desusadas,
Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo. (...)

Não é fácil viver entre os insanos,
Erra, quem presumir, que sabe tudo,
Se o atalho não soube dos seus danos. (...)



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