27 dezembro, 2007

Vermelho sangue


Morte... algo estranho. Estranhamente normal e que abala tudo o que toca. Tudo o que chega perto. Falar nela é estranho... bastante.

Hoje fui abalada por uma tristeza imensa. Naqueles domingos nublados em que nenhuma criança está nas ruas. Um fina chuva cai do norte e o tédio parece entrar pela porta da frente e dizer "bom" dia. Como um estranho que cumprimenta, mecanicamente. Aí ele vem e deita na sua cama. Como sua comida. E você nem aí. Ontem fui abalada por um estranho pressentimento, que se completou com uma expressão no rosto de um grande amigo após um telefonema. E durante também.

"É... a vida é cara, muito cara, e a gente fica brincando com ela."