29 novembro, 2007

Reticências


Oi José, como vai?

A tanto que não conversamos... Sinto saudade de ter saudades de ti. Sinto saudades de um tempo que não volta mais, ainda bem. Sabia, José, que eu não sinto a tua falta: Pois é. E isso me dói.

[Dói. É... sempre tem uma dor pra falar e um dipirona pra tomar. Então vêm as cólicas...] Sempre uma dor e eu a reclamar, pra dentro, para dentro... Tão para dentro que só o papel consegue expressar. Aversão às cordas vocais.

[E eu aqui, nesse lirismo idiota, sentimentos patéticos e coração piegas.]

Então José, desejo a você, como sempre, sorte.

A você, a mim e a minha loucura.

.De uma amiga